Manifestantes defendem veto a projeto de lei que proíbe 'ideologia de gênero' nas escolas. FOTO: TV Verdes Mares-Reprodução |
Os
parlamentares falam em responsabilização do município por ter contrariado a lei
e adquirido os livros didáticos mesmo depois de sua promulgação. A gestão
municipal adquiriu o material didático apenas em Junho, dois meses depois da
promulgação. Foram investidos mais de 4 milhões de reais na aquisição do
material.
Na
tribuna da Câmara, o vereador Vieira Neto detalhou ponto a ponto as ações que
contrariam o que a lei estabelece. Ele destacou também que o tema foi
pauta de amplo debate inclusive com audiência pública envolvendo toda a
sociedade juazeirense e do Cariri, só depois disso ocorreu à votação e aprovação
das normas que estão postas.
A
vereadora Auricélia Bezerra questionou a proibição da discussão sobre o tema
nas escolas.
“Quando
uma criança não se identifica como menina ou como menino, como o professor vai
conseguir explicar a situação para o fim do preconceito dos demais alunos se o
tema é proibido?”, disse.
Vieira
Neto disse que num caso como o citado por Auricélia, o núcleo gestor da escola
deve lidar com a criança de modo especial e não submetê-las a uma cartilha que
expõe temas que não são compreensíveis para eles.
O
posicionamento foi acompanhado pela maioria dos parlamentares que usaram a fala
durante o debate. A Comissão de Educação da Câmara de Vereadores não teria sido
convidada para debater a legalidade e o conteúdo do material escolhido pela Secretaria
de Educação. (Portal Badalo)
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