FOTO: Gazeta do Cariri
O secretário de finanças do município do Crato, Carlo Eduardo Marino, disse não haver perdas salariais com a proposta apresentada pela gestão para reajuste dos servidores. Em 2019, a campanha salarial solicitava reposição acumulada nos últimos dois anos, mas a proposta apresentada ficou abaixo da inflação registrada em 2018, de 3,75%. Para ele, benefícios que foram dados no decorrer da gestão acumulam um ganho salarial de quase 30% para os servidores.

O secretário também disse não haver perdas para os professores da rede municipal de ensino do Crato com a propostas de fatiamento do reajuste. O Ministério da educação estabeleceu reajuste de 4,17%, retroativo a janeiro. Mas, conforme a proposta do prefeito Zé Ailton Brasil, os professores receberiam 2,17% em fevereiro e mais 2% só a partir do mês de julho. O secretário argumenta que o reajuste foi acima da inflação e que, apesar dos meses sem o reajuste integral, os profissionais da educação estão com ganhos reais.

O titular da paste admite que existem categorias que não tem tido um ganho significativo, e cita garis e auxiliares de serviços gerais, que tem sido marginalizados, mas argumenta que essa é uma prática histórica. Carlos Eduardo informou que a gestão cratense estuda a implementação de benefícios que possam contemplar essas duas, entre outras categorias, que teriam sido pouco contempladas, na visão dele.

Em assembleia, as categorias recusaram veementemente os percentuais apresentados pela gestão. Entre os termos usados para classificar as propostas estavam “esmola, absurdo e imoral” e, em coro, pediram que a gestão respeite o trabalhador e mande uma proposta honesta. Muitos dos servidores começaram a falar em greve geral no Crato.    (Site Badalo)

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