O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirma, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo desta segunda-feira, que vai estimular universidades federais a contratar professores e técnicos pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Hoje eles precisam fazer concurso para ser admitidos e têm direito à estabilidade.
Na
avaliação do ministro, é preciso reduzir o gasto na folha de pagamento, que
chama de “bomba-relógio”. Embora afirme que os novos professores terão
estabilidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu, em 2018, que empregados de
empresas públicas e sociedades de economia mista regidos pela CLT não fazem jus
à estabilidade.
Ainda
na entrevista, o ministro Weintraub diz que boa parte dos recursos para novos
investimentos nas universidades virá do programa Future-se, que realizará
captações junto à iniciativa privada. Para participar do Future-se, as
universidades terão de contratar professores e técnicos como funcionários de
Organizações Sociais – entidades privadas que não precisam seguir a Lei de
Licitações e Concursos.
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