![]() |
FOTO: Helene Santos |
“Além
das construtoras, esses atrasos estão prejudicando toda a cadeia, desde
fornecedores, corretores e operários”, diz Montenegro. O ato, iniciado por
volta das 9 horas ocorre no mesmo dia em que o Ministro da Economia, Paulo
Guedes, visita Fortaleza. Os representantes da construção civil também
reivindicam a manutenção do FGTS como fundo de recursos para o MCMV.
“O
maior atraso se dá na Faixa 1, mas as faixas 1,5, 2 e 3, que são as faixas de
mercado, compreendem as pequenas construtoras, que tem uma penetração muito
grande no Brasil. Então esse pessoal está sofrendo com imbróglio burocrático.
Já faz mais de 42 dias não se contrata mais 1 imóvel em Fortaleza, em nenhum
canto”, diz Montenegro.
Segundo
o presidente do Sinduscon-CE, o problema se dá por priorização de recursos por
parte do governo. “O Ministério do Desenvolvimento Regional foi muito
contingenciado. Tem que descontingenciar, porque a indústria da construção é a
locomotiva do nosso País. Então, a gente está lutando por isso, que seja
mantido esse programa”, diz.
De
acordo com o Sinduscon-CE são mais de 700 empresas no Estado que atuam no
segmento do MCMV, que geram mais de 70 mil empregos diretos. “Hoje, dois terços
desses funcionários trabalham no Minha Casa Minha Vida”, diz Montenegro.
Tales
Fontenele, diretor da TM Construtora, diz que sua empresa está com mais de 70
dias de atraso, o que vem repercutindo nos empregos. “Tem muitas empresas
desligando operários por conta desses atrasos. Precisamos de uma solução”, diz.
“O recurso existe, mas a burocracia faz com que todo o setor pare na espera
desses repasses. Hoje estamos trabalhando sem planejamento. Não sabemos quando
esse recurso vai chegar de fato para que a gente possa planejar obras futuras”.
Orçamento
2020
Durante a apresentação do orçamento para 2020, realizada no final de agosto, o governo anunciou que, para cumprir o teto de gastos, estuda, entre outras medidas, a suspensão de novas contratações do MCMV, que pouparia cerca R$ 2 bilhões. Na ocasião, o secretário especial adjunto de Fazenda, Esteves Colnago, afirmou que o compromisso do governo é garantir as contratações já feitas no Minha Casa Minha Vida, mas o secretário não fez comentários sobre novos contratos. (Diário do Nordeste)
Durante a apresentação do orçamento para 2020, realizada no final de agosto, o governo anunciou que, para cumprir o teto de gastos, estuda, entre outras medidas, a suspensão de novas contratações do MCMV, que pouparia cerca R$ 2 bilhões. Na ocasião, o secretário especial adjunto de Fazenda, Esteves Colnago, afirmou que o compromisso do governo é garantir as contratações já feitas no Minha Casa Minha Vida, mas o secretário não fez comentários sobre novos contratos. (Diário do Nordeste)
Postar um comentário