Diagnóstico e tratamento precoce, além da aderência medicamentosa, ajudam bastante a melhorar a qualidade de vida
Certamente você já ouviu falar em Lupus e fibromialgia, tais as doenças acometem, respectivamente, em média 0,5% e 2,5% da população. Fevereiro é o mês de conscientização contra as duas comorbidades, tendo como cor da campanha o roxo. Elas acometem principalmente mulheres jovens em idade reprodutiva.
A médica reumatologista, Patrícia Macêdo, destaca que ambas são doenças sem cura clínica, porém com bom controle. “O Lupus é uma doença inflamatória, autoimune, com envolvimento de múltiplos órgãos e sistemas, onde as células do sistema imunológico saem de controle e passam a atacar as estruturas saudáveis do próprio organismo. Já a fibromialgia é sensitiva, apresentando dores”, disse.
Esta última costuma ser acompanhada por fadiga e alterações no sono, na memória e no humor. Dor muscular generalizada e sensibilidade são os sintomas mais comuns. Medicamentos, psicoterapia e redução do estresse podem ajudar no controle dos sintomas.
No caso da fibromialgia, a qualidade de vida da pessoa que a possui é afetada por quadro de dor crônica. Patrícia, que possui Doutorado em Ciência Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), lembra ainda que o pronto reconhecimento, o diagnóstico e o tratamento precoce, além da aderência medicamentosa, ajudam bastante a melhorar a qualidade de vida.
Assessoria Commonike
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